VISITA AO INHOTIM
A visita ao Inhotim foi muito interessante, as diversas galerias que visitamos despertaram em mim muitas sensações e interpretações, cada galeria proporciona uma experiência imersiva diferente, umas mais profundas que outras, mas todas possuem uma singularidade única. Fiquei um pouco frustrada por não ter conseguido ir em todas as galerias, ou pelos menos em todas que planejei, mas de qualquer forma a experiência foi transformadora.
Truet Rouge - Tunga
(desenhos de observações)
A galeria escolhido pelo meu grupo foi a True Rouge. A primeira impressão que tive, foi de que o prédio da instalação não conversava muito com a obra, porém, analisando mais criticamente, pude notar que o vidro transparente, o qual deixa a obra aparente assim que você chega na instalação, traz uma sensação de vitrine que compõe bem a obra. Adentrando a instalação, senti um misto de sensações, o frio causado pelo ar refrigerado me remeteu à um ambiente hospitalar, essa sensação foi exarcebada pelo tons de vermelho que me lembraram sangue, o silêncio ensurdecedor presente na instalação me remeteu aos corredores vazios e efêmeros dos hospitais. Saindo um pouco do âmbito das interpretações, fiquei admirada com a estrutura da instação, as cordas entrelaçadas mantendo toda obra suspensa no ar, a parametrização dos objetos (acho que eram taças ou vidrarias), o líquido vermelho presente dentro desses objetos, toda a conjuntura da instalação é excepcional.
Comentários
Postar um comentário